Já está ali o cadáver e ainda o procuram para o próximo conserto.
Se encontra ali, irremediavelmente quebrado para vida, funcionando talvez para algo outro que não o viver.
Sem conserto jaz o cadáver do consertador.
E ainda os amigos o procuram, com cousas quebradas que suas mãos desligadas não podem mais reparar.
Sua paciência se esvaiu.
Sua técnica se derramou de si.
Suas ferramentas estão solitárias e enferrujando.
Os consertos por ele devidos se acumulam por todos os cantos e o consertador já não tem tempo de consertar nada, porque o tempo dele se esgotou.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Consertações
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